
Hoje meti-me a fazer o praliné de nozes
para esta sobremesa e o que mais virá. Há muito

que ia prometendo a

mim mesmo fazê-lo, até que me trouxeram 140 g de miolo de noz, que parti aos bocados e limpei das peles soltas que sempre traz. Pesei 240 g de açúcar granulado e pu-lo numa sertã com 5 colheres de sopa de água. Levei-o a lume moderado e fui-o mexendo sempre, durante bastante tempo (é preciso


paciência), passando o açúcar por vários estádios, do pastoso a areia, ao granulado nem sei por quanto tempo, no entanto cada vez se tornando mais líquido até que começou a escurecer e, enfim, atingiu o ponto de caramelo de cor média.
Nesta altura, juntei as nozes e dei-lhes umas voltas rápidas para

que ficassem totalmente cobertas de caramelo, sem deixar escurecê-lo mais. Estendi a massa sobre a folha de silicone (dá um jeitão), se o fizesse no mármore teria de untá-lo de óleo sem sabor. Também se pode usar o papel vegetal sulfurado, de cozinha.
Deixei a arrefecer a mistura e, uma vez completamente frio, peguei naquele
nougat enorme, fui-o partindo e pisando aos

poucos no almofariz, de modo a formar um
praliné crocante, ou seja, deixando uma moagem algo grosseira. Entra assim em vantagem na dita sobremesa, pelo contraste da maciez do queijo com o estaladiço dos pequenos grãos de caramelo e noz. Para trufas de chocolate, recheio de bombons e para bolos de trufa, usa-se a
gianduja, e neste caso teria de moer o praliné finamente no 1-2-3 e misturar 3 partes de praliné fino a uma de chocolate de cobertura derretido, negro ou de leite.
Guardei o praliné num frasco, ao abrigo da luz. Quando quiser usá-lo para
gianduja é só moê-lo totalmente.
Etiquetas: De outros - compotas e licores
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