Ainda sobre o arroz de cabidela
A uma pergunta nos comentários, que agradeço, vi que me esquecera de dizer porque, no arroz de cabidela, estufara a galinha antes e da maneira como o fiz: primeiro dourei-a no azeite e só depois lhe juntei a cebola,
Normalmente, guisa-se a ave sobre um refogado, junta-se a água necessária e faz-se o arroz como de costume. O sabor neste modo de fazer sai menos intenso. Tenho, para meu uso, que é muito mais vantajoso aperfeiçoar pratos de cozinha tradicional, sem os desvirtuar, do que seguir receitas à risca e acriticamente.
Etiquetas: Recriações - Carnes
13 Comments:
Perfeito. Recriar é preciso.
Espero uma visitinha no
http://ideiasalacarte.blogspot.com Comente, por favor, assim me ajuda a melhorar.
Um beijo
Avental, tenho comentado pouco, mas não perco pitada!...
cabidela e polvo à galega, duas das minhas comidas preferidas. Quando são bons ficam na memória e por isso recordo um polvito comido ar ar livre no antigo mercado de Vigo, e o arroz de pica no chão que provei em Bercelinhos...
Quanto à nervura do louro aqui fica um link onde tudo se explica. A coisa é tóxica
http://www.angra.uac.pt/GEVA/WEBGEVA/ComunicacaoSocial/mais%20comunica%C3%A7%C3%A3o%20social%20geva/Universidade%20dos%20A%C3%A7ores.htm
Pena que a baixela, conjunto de cutelaria e toalha não esteja à altura de alguém tão exigente!!!
também a pontução não está toda ela correcta, umas virgulas e pontos ao lado... mas de resto está perfeito!!!
Márcia, já dei um pulinho ao seu blogue, e vou dizendo que bem melhor que cozinhar é cozinharem para nós :)
Paula, muito melhor é ler os seus posts, e esses, sim, têm sido poucos. Esperemos que a contra-safra ou o excesso de trabalho acabem.
Adorei o comentário do anónimo :) Sobretudo pelo uso descuidado das maiúsculas. E dos determinantes, na enumeração. A concordância sujeito-predicado na 1ª frase também me interessou. E tenho de olhar com mais atenção para baixela.
De resto, só tenho a acrescentar que não sei cozinhar (e tenho pena) e que não aprecio arroz de cabidela. Já o polvo... :)
Obrigado, João Pedro Dinis, nem sabia que havia uma variedade de louro tóxico. E nasci nessa ilha, veja lá (mas cedo vim para o Porto, embora metade do meu sangue seja de lá). É bom saber a razão das coisas. De resto, um tio meu, quando comecei a ganhar para viver, deu-me um concelho precioso, disse: "Quando não perceberes uma coisa pergunta sempre porquê". Não perguntei, suscitei foi a resposta.
Anónimo-não-anónimo, (reconheci-o oportunamente pelo IP, é intruso velho desta casa), veja se deixa de fazer figuras tristes, não vomite aqui e peça ajuda aos Alcoólicos Anónimos de Portugal.
Chelsea, suponho que esteja ligado ao ensino do Português, pela linguagem usada (eu, não. Se fosse professor, com a minha falta de paciência, já estava no desemprego).
Essa dos determinantes é, só por si, sem IP nem nada, identificadora do autor. Conheço-lhe bem o prosear enfatuado, baço, chatérrimo. Embora pouco saiba de termos "tlébicos", a nova e tecnocrata nomenclatura gramatical, refiro-me a "baixela, conjunto de cutelaria e toalha". Só dele mesmo :). Seria feio, julga ele, escrever serviço, talher, e vive com aquelas palavras, balofas e parvas no contexto do seu redigir. O predicado no singular é uma argolada habitual. Em tempos, o cabeçalho do seu blogue tinha um erro sintático (os mais graves, como sabe, estou certo) tão de palmatória como esse, que se apressou a corrigir depois de lho ter apontado, coisa que nunca mais me perdoou. O mais, os três pontos de exlamação, mesmo a mínúscula e a gralha "pontução" resultaram, a meu ver, do estado em que "bateu" o comentário. No entanto, preocupa-se com a gralha de uma vírgula, que o ponto final agora posto por mim tanto dava. Quem não deve não teme, e por isso aí fica a emenda à mostra.
Quanto a "baixelas e cutelarias" cada um come com o que tem e pode ou lhe apetece pôr.
Não saber cozinhar é uma grande qualidade, garanto-lhe. Cozinham os outros, que é bem melhor.
Lembro-me de um jantar em que participei, isto a propósito da sua eventual profissão (que já foi vocação). Um professor de português meu amigo, por ser tímido (melhor, bem-educado), comeu o arroz de cabidela sem gostar nada dessa preciosidade. Até parecia eu em miúdo, quando o meu pai me obrigava a engolir, é o termo, o arroz de bacalhau posto na mesa, coisa que ainda agravou mais a aversão que ganhei a tal comida e que se mantém, irredutível.
São blogs como este que fazem o meu parecer uma vergonha... ai aquele bacalhau tem um aspecto.
Abraços
Obrigado pelo esclarecimento caro Avental :). E.. não se preocupe muito com comentarios anónimos....
Caro avental, apesar de alguns erros deve ser um óptimo cozinheiro! Não se preocupe, os verdadeiros mestres não pensam agem! Daí a sua habilidade..continue :)
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