Uns pãezinhos de leite mais que óptimos, "optimíssimos"...
Pois no domingo passado fiz os pãezinhos que vi no Rap’ó Tacho e, desde já, digo que foi pena a massa ter dado pouco mais de uma dúzia e não um cento deles, tão bons de facto são e tão bem me souberam. Os meus agradecimentos à Paula, que tem no blogue, como último post, um excelente pudim de pão. Parece que sou dependente de pão e do que leve pão. Desde miúdo.
Mudei a receita, mas em nada do essencial. Troquei a margarina por manteiga. Deixei de usar margarina, devido a um conflito sério com essa gordura. Troquei o fermento de padeiro por levedura e apliquei-a na dose indicada pelo fabricante. Usei, em vez de 600 g de farinha, 500, e os ingredientes fixos seguiram uma regra de três simples: se 600 gr de farinha levam 400 ml de leite, 500 levarão… Entrou como extra na receita uma colher de sopa rasa de açúcar (para favorecer o trabalho das leveduras). Mantive o sal em cerca de 1,5 % em relação à farinha, como é meu uso e gosto, e escolhi um ovo mais pequeno que o normal.
O processo, com a maquineta do Lidl, é vira o disco e toca o mesmo. O leite, primeiro; depois a farinha, o sal, a levedura, o açúcar, o ovo batido, a manteiga amolecida no microondas e acabada com as mãos (estava gelada). Programa 7, amassar e levedar, e esperar 1:50 h para que a máquina apite e dê por terminada a sua tarefa incompleta. Dar ainda uma amassadela boa à mão na superfície enfarinhada, para melhor se formar o glúten (responsável pela consistência das paredes das bolhas de ar no pão e, por isso, do seu tamanho). Dividi a massa em pedaços mais ou menos iguais e formei bolas com eles.
Como a massa levava ovo e gordura, lembrei-me de enfarinhar o fundo dos tabuleiros, não fossem os pães agarrar-se. Passei a base dos pães por essa farinha, para ser ainda mais certo. Levei-os a fintar, no que estiveram 1:30 h (atingiram mais do dobro do tamanho). Pincelei uns com leite morno e outros não, porque me esqueci, o que me alegrou pois serviram para ver como ficavam (segunda imagem acima). A côdea não condizia com o miolo.
Cozi-os em forno muito quente: 250ºC no termómetro, a temperatura máxima. Deixei-os arrefecer sobre uma rede. Estavam altos e fofos. Consolei-me com dois ainda mornos, com manteiga da Ilha de S. Miguel e fiambre fumado.
Etiquetas: De outros - bolas e pães
4 Comments:
Obrigada pela referência :) Ficaram lindos os pãezinhos.
Bolas, os pães de leite têm um ar mais que lindo, Paula! Aqui engorda-se só de visitar o blogue. Acho melhor cá não voltar:)
Ah, mas volte, Soledade & Jade, é só um pneuzinho virtual :)
Eu é que agradeço, Paula. Embora em tempos tenha feito pão (ainda o meu robot da Kenwood vivia), nunca aprofundei muito essa prática. Agora quero fazê-lo. O blogue vai transformar-se numa padaria :)
Enviar um comentário
<< Home