segunda-feira, agosto 28, 2006

Aperfeiçoando uma compota para o futuro

Abri um frasco de compota de alperce descascado, embalada vai para dois meses. A outra compota de alperce que fiz foi com casca, como se pode ler aqui. Segui o meu lentíssimo método de fazer compotas, o que preserva não só a integrida da forma dos frutos, como os torna muito macios e doces, como se fossem de ovos moles perfumados.

Se a pele me pareceu dar uma textura áspera, bastante desiquilibrada face à maciez dos frutos, tê-los descascado causou-lhes uma forma demasiado frágil, ao ponto de se não distinguirem já os meios damascos. Ficaram invertebrados, passe a imagem.

Sucedeu ter-se dado conta de que, na compota dos alperces com casca, a pele saía com muita facilidade, mantendo-se a forma deles. Donde, para o futuro, só farei compota de alperces com casca. Na altura de servir-me deles, para fazer alguma sobremesa ou para comê-los mesmo assim, retirar-lhes-ei a pele.

Falta saber se, acabada de fazer a compota e retirada a pele, os meios alperces aguentam no futuro a forma original. Mas como isto só teria importância se a compota fosse para ser comercializada, talvez me fique por aqui, o que duvido, com a mania que tenho do perfeccionismo.

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