E voltei
Não há nada que dure sempre. No entanto convenhamos que, se durasse, a vida seria muito mais monótona, e não teríamos a expectativa do bom que nos tocará viver depois do já vivido.
Reportando-me ao tema deste blogue, cheguei de Espanha com um peso que terei de perder a duras penas. Sou dos que, comendo um quilo, engordam dois. Uma desgraça.
Mas quem poderia esquecer aquele tomate doce, firme e quase gelado, em fatias, temperado com sal grosso e azeite? Penso fosse da variedade Raf. Não é um destaque modesto, é um destaque justo entre quanto de bom comi (não vivo para comer nem como para viver. A mesa é só um dos meus prazeres).
E destaco esse tomate, por exemplo, acima de uns pequenos e deliciosos "croquetes de Verão com salmorejo de abacate" (croquetes de gão-de-bico e anchovas) na imagem à direita, que faziam parte de um menú de degustação, e também de um Pedro Ximénez de 1927, cheio de passas e noz, espesso e negro, além de uma surpreendente maionese de limão, que um dia destes farei e de que darei conta aqui.
O tomate, esse calhou-me com alguma sorte em três refeições. Nem vos conto nem vos digo mais acerca dele. Seria uma redundância a beirar o masoquismo.
Etiquetas: Miscelânea
3 Comments:
boas voltas! :-)
que maravilha essa comida!
tomate nao engorda, mas esses croquetes e os acompanhamentos... hmmm!
Estive recentemente em Galiza. A comida de lá é excelente. Apesar de estar lá em trabalho, tanto que me deliciei com o marisco, o polvo à feira, as empanadas...
Bom regresso! :-)
Olá, voltei com montes de coisas para fazer, que isto de férias se paga bem pago, no mínimo com montes de papéis sobre a secretária :( Ah, mas a lembrança daquele tomate só por si me redime da papelada :O
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