Fechando o jantar
Este pudim é de minha autoria, e fi-lo para acorrer à sugestão dada por Cerise. Tem algo de old fashion. O certo é que o criei há uns meses baseado no flan. Desta vez introduzi-lhe mais modificações e fui obrigado a fazer outras. Agora de flan já não tem nada. Vão algumas palavras entre parênteses em castelhano, supondo que as outras se percebam. Afinal, na Península Ibérica, somos todos primos, mesmo Laollasuiza que veio do lado de lá do Monte Branco para a Andaluzia e promove os concursos HEMC sem vencedores nem vencidos, de que este é o segundo.
Vamos às quantidades, que são indispensáveis, aqui não há olhómetro (ojómetro...):
6 ovos com mais de 73 g, inteiros.
6 gemas de ovos do mesmo calibre, descartando as claras.
250 gr de açúcar mais algum para fazer um caramelo ligeiro.
200 ml de nata (crema) pasteurizada a 30% de gordura (não daquela UHT, de longa duração).
300 ml de leite
120 gr de ameixas secas (ciruelas pasas) sem caroço (hueso) + 12 ameixas iguais para decorar.
100 ml de Porto aromático (10 anos).
Gelado de baunilha.
Bolachas (biscochos) para gelado.
Bata os ovos, os inteiros e as gemas, e o açúcar com um garfo (tenedor), bem batidos.
Num mixer eléctrico ponha o leite, as natas, os 120 g de ameixas secas, 50 ml de Porto. Bata tudo até ficar numa papa.
Junte-a aos ovos batidos com açúcar e mexa (mescle) bem.
Passe o caramelo pela forma (o melhor é usar forma lisa), retire o excesso e reserve. Ponha a forma no frigorífico (nevera) para o caramelo engrossar. Disponha as ameixas como na figura (para a próxima cubro o fundo todo com elas), calcando-as, para que se agarrem melhor ao caramelo. Deite com muito cuidado a mistura do pudim sobre as ameixas, com a ajuda de uma concha (cucharón), com a qual, sempre cautelosamente, esgotará a massa do pudim. Verifique com o dedo, mergulhando-o, se as ameixas ficaram no sítio, senão ponha-as lá de novo.
Junte as ameixas que sobraram de enfeitar o pudim ao caramelo que não foi necessário. Dê-lhe um aquecimento com as ameixas, desligue e junte o restante vinho do Porto.
Leve o pudim a cozer em banho-maria, vedando a tampa com um pano (pañuelo) e tapando o tacho (cazo). Demora mais de uma hora a cozer. Utilize o velho método do palito para ver se está cozido. Se estiver, deixe-o arrefecer completamente antes desenformar (desmoldar). Desenforme-o e, passado algum tempo, escorra com cuidado a mistura de soro e açúcar que escorre do pudim. Na sua vez junta o novo molho de vinho do Porto e caramelo com as ameixas, mas não na ordem parva, de tão simétrica, em que as pus, como se vê na foto. Um pequeno monte ao lado teria ficado bem melhor Deixe o pudim no frigorífico e sirva uma fatia com as bolachas, uma bola de gelado de baunilha e o molho.
É um pudim que fez juz ao jantar de ontem, à sopa de tomate, às patatas machacadas e ao Martinet Bru, que acabei de beber com esta sobremesa.
6 ovos com mais de 73 g, inteiros.
6 gemas de ovos do mesmo calibre, descartando as claras.
250 gr de açúcar mais algum para fazer um caramelo ligeiro.
200 ml de nata (crema) pasteurizada a 30% de gordura (não daquela UHT, de longa duração).
300 ml de leite
120 gr de ameixas secas (ciruelas pasas) sem caroço (hueso) + 12 ameixas iguais para decorar.
100 ml de Porto aromático (10 anos).
Gelado de baunilha.
Bolachas (biscochos) para gelado.
Bata os ovos, os inteiros e as gemas, e o açúcar com um garfo (tenedor), bem batidos.
Num mixer eléctrico ponha o leite, as natas, os 120 g de ameixas secas, 50 ml de Porto. Bata tudo até ficar numa papa.
Junte-a aos ovos batidos com açúcar e mexa (mescle) bem.
Passe o caramelo pela forma (o melhor é usar forma lisa), retire o excesso e reserve. Ponha a forma no frigorífico (nevera) para o caramelo engrossar. Disponha as ameixas como na figura (para a próxima cubro o fundo todo com elas), calcando-as, para que se agarrem melhor ao caramelo. Deite com muito cuidado a mistura do pudim sobre as ameixas, com a ajuda de uma concha (cucharón), com a qual, sempre cautelosamente, esgotará a massa do pudim. Verifique com o dedo, mergulhando-o, se as ameixas ficaram no sítio, senão ponha-as lá de novo.
Junte as ameixas que sobraram de enfeitar o pudim ao caramelo que não foi necessário. Dê-lhe um aquecimento com as ameixas, desligue e junte o restante vinho do Porto.
Leve o pudim a cozer em banho-maria, vedando a tampa com um pano (pañuelo) e tapando o tacho (cazo). Demora mais de uma hora a cozer. Utilize o velho método do palito para ver se está cozido. Se estiver, deixe-o arrefecer completamente antes desenformar (desmoldar). Desenforme-o e, passado algum tempo, escorra com cuidado a mistura de soro e açúcar que escorre do pudim. Na sua vez junta o novo molho de vinho do Porto e caramelo com as ameixas, mas não na ordem parva, de tão simétrica, em que as pus, como se vê na foto. Um pequeno monte ao lado teria ficado bem melhor Deixe o pudim no frigorífico e sirva uma fatia com as bolachas, uma bola de gelado de baunilha e o molho.
É um pudim que fez juz ao jantar de ontem, à sopa de tomate, às patatas machacadas e ao Martinet Bru, que acabei de beber com esta sobremesa.
Etiquetas: Criações - Sobremesas
6 Comments:
¡¡Un flan que bien se merece un 10!!!
Tiene muy buen aspecto y debe ser delicioso. Además esta muy elaborado.
Que delícia deve ser!
me lo estoy imaginando con ese saborcito a Oporto... fantástico!!
No estaba malo, Cerise, pero en la próxima haré un helado de Oporto y vanilla.
Karen, esta realidade virtual é um pouco cruel, sobretudo quando vemos tanta coisa boa que não pode saltar da imagem para junto do nosso computador :)
Carmen
El maridage del Oporto con las ciruelas pasas es sólido :)
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