Bife com estrugido de cebola
Hoje dei-me folga. É bom estarmos com as nossas coisas, olharmos o sol e a manhã urbana, a cidade a mover-se para o dia, e nós num dolce fare niente, sem o tempo a correr-nos à frente. No entanto, embora por aqui se comesse uma espécie de bacalhau à Gomes de Sá, tratei eu do meu próprio almoço, ao jeito de comida de todos os dias. Um bife, mais um, coisa de que sou bastante amigo, ao invés daquele bacalhau, mesmo quando feito a rigor.
Mais que da apresentação do meu almoço, cuidei do seu sabor. Inspirado um pouco nestas iscas de fígado e em memórias distantes, escolhi um bife do acém como vem sendo costume.



Conforme eu imaginara, tudo, as batatas e a carne, me sabia a um aroma da minha infância e adolescência, o estrugido puxado dos arrozes de certo Porto que não sei se resiste ainda.

Etiquetas: Criações - Carne
4 Comments:
Tem de haver alguém que resista, que diga não. Eu também fiquei em casa. Não cozinho é tão bem! Cumprimentos!
Deve ter ficado uma delícia...
Scalabis, ficar em casa de vez em quando sabe bem, no mais é como dizia meu pai: "Pior que trabalhar muito é não fazer nada."
Olá, Goretti, seja bem aparecida! Tudo sabia a cebola frita. Já fez alguma daquelas receitas?
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