Ovo em molho de foie gras demi cuit
Levei a cabo esta ideia que me nasceu de outra, aqui.
Fiz umrefugado refogado muito ligeiro com meia chalota picada em manteiga clarificada, ou seja, derretida e retirados os restos líquidos esbranquiçados de soro. Depois juntei-lhe um pouco de caldo de galinha e desfiz tudo com a vara. Não usei qualquer tempero.
Enchi até meio umas tigelinhas como a da imagem com o molho bem quente, pus-lhes, no centro, uma gema de ovo fresquíssimo da capoeira da vizinha e levei ao micoondas para aquecer a dita.
Fiz um coulis de framboesas pouco doce, levando-as numa tigela ao microondas, para depois as coar num passador de malha fina. Ainda no microndas concentrei o coulis e pus um pouco sobre a gema.
É uma entrada bonita, mas serviu como confirmação do que penso: para quê esconder a iguaria de que mais gosto, o foie gras? Muito melhor me soube o resto que sobrou, comido com tostas, sem mais nada.
A receita do molho é uma deriva de várias que li na Net. Ainda que muito simplificada, saiu uma complicação apócrifa do séc. XIX, do tempo em que natas e molhos reinavam sob a batuta de Escoffier. Reinavam, mas já não reinam.
Fiz um
Enchi até meio umas tigelinhas como a da imagem com o molho bem quente, pus-lhes, no centro, uma gema de ovo fresquíssimo da capoeira da vizinha e levei ao micoondas para aquecer a dita.
Fiz um coulis de framboesas pouco doce, levando-as numa tigela ao microondas, para depois as coar num passador de malha fina. Ainda no microndas concentrei o coulis e pus um pouco sobre a gema.
É uma entrada bonita, mas serviu como confirmação do que penso: para quê esconder a iguaria de que mais gosto, o foie gras? Muito melhor me soube o resto que sobrou, comido com tostas, sem mais nada.
A receita do molho é uma deriva de várias que li na Net. Ainda que muito simplificada, saiu uma complicação apócrifa do séc. XIX, do tempo em que natas e molhos reinavam sob a batuta de Escoffier. Reinavam, mas já não reinam.
Etiquetas: Criações - Entradas
5 Comments:
"É uma entrada bonita, mas serviu como confirmação do que penso: para quê esconder a iguaria de que mais gosto, o foie gras? Muito melhor me soube o resto que sobrou, comido com tostas, sem mais nada."
Pois, é por isso que tantas vezes fico a olhar para o boião, a magicar receitas, mas depois falta-me a coragem e acabo por comê-lo simples!
Bem, lembrei-me agora dos lagostins com foie gras do "Seafood Cellar", em Reykjavik, os quais refutam a tese. Uma das melhores coisas que eu já provei na vida. Aliás, foi uma das melhores refeições da minha vida (não me atrevo a dizer a melhor, mas andou lá perto)!
(icelandic lobster "pick me up")
http://www.sjavarkjallarinn.is/enmatsedillforrettir.htm
Que requinte na simplicidade! :-)
CMF, a ligação deve ser fabulosa com lagostins, o sabor fino e pouco acentuado a mar dos lagostins deve fazer uma parelha soberba com o foie gras. Pus a página que me indicou nos favoritos. Obrigado.
Elvira, bem melhor qu o bom aspecto é o foie gras com umas tostinhas e já agora acopmpanhado de um Sauternes grand cru aí com uns 15 anos, já que imaginar não custa :)
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