Quebrando a monotonia sem pecar
Como se diz por aqui, esta coisa do fígado é andaço, e ao andaço os médicos chamam vírus, microorganismo ínfimo de costas largas quando não se sabe o que se passa. O tempo, a dieta e o impossível repouso são os únicos remédios, ao que sei, para este enjoo de tripa mole.
No entanto, durou pouco, e, anteontem, já bom mas continuando com a dieta, fiz um caldo com alho francês, cenoura, salsa, um arzinho de tomate (meio, pequeno), um dente de alho, aipo, cebola, meio nabo e carne de vaca sem gordura. Coei, reduzi para o tornar com mais su(b)stância. Pus massas de cotovelo. Quando ficaram al dente, provei de sal e comi com fome. A cor ficou igual à da imagem.
Penso que qualquer dia farei um consomé com este caldo, tão saboroso estava, mas sem o reduzir. É só desengordurá-lo totalmente: põe-se no frigorífico e no dia seguinte retira-se a gordura, que solificou com o frio. Aquece-se até à fervura e clarifica-se com claras batidas e, por fim, coa-se por um passador e passa-se por um filtro. Um consomé quente no Inverno e frio no Verão.
Por falar em Verão, que saudades já tenho das copas verdes, cheias de sol e de força.
Etiquetas: Criações - sopas
2 Comments:
Não se me dava que fosse esse caldinho o meu jantar...
Novamente, desejo as melhoras.
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