Se gosta de gambas, com esta maionese então...
Dizem que os camarões de Moçambique são os melhores, mas como as gambas de Huelva não conheço. O difícil é arranjá-las. Nunca as vi aquém da fronteira. Melhor que procurá-las cá é ir comê-las lá. Peça um Alvariño Martin Codax, que faz jus ao trovador e às gambas.
As gambas com casca cozem-se em água e sal (mais sal do que o costume). Deixe a água levantar fervura. Ponha nela as gambas. O tempo de cozedura depende do tamanho. Uns minutos, sempre poucos, 2 a 5, depois da ebulição voltar. Não pode deixá-las passar. Ficam secas, duras e sem gosto. Têm pois de ficar ligeiramente mal cozidas. Vigie a cozedura, provando-as. Logo a seguir ponha-as num coador (de lavar verduras, por exemplo) e passe-as debaixo da torneira de água fria até arrefecerem. Assim não vão além do ponto, tal como se faz para as massas, por exemplo.
Acompanhe-as com a seguinte maionese, de origem catalã:
Asse, no forno, uma cabeça de alhos inteira até ficar mole. Separe os dentes e pele-os. No copo de fazer batidos, deite um ovo inteiro, sal e os dentes de alho já frios. Ligue o copo e bata até os alhos ficarem desfeitos. Depois vá acrescentando óleo sem sabor (de amendoim, de milho, de girassol, por esta ordem na preferência). A maionese vai espessando, e tanto que as lâminas do copo começam a trabalhar em falso, formando uma bolha de ar no fundo. Nessa altura, e sempre que suceda, pára de bater e remove o ar com a ajuda de uma colher ou espátula. No fim, corrige de sal. Não acrescenta rigorosamente mais nada à maionese.
Sirva as gambas com a maionese, que é uma delícia e surpreendentemente delicada. Foi a melhor ligação de gambas que experimentei com este tipo de molho. Se acompanhar as gambas com tostas simples, ainda melhor (ninguém me paga a publicidade: entre todas as que conheço, gosto mais destas e são portuguesas).
As gambas com casca cozem-se em água e sal (mais sal do que o costume). Deixe a água levantar fervura. Ponha nela as gambas. O tempo de cozedura depende do tamanho. Uns minutos, sempre poucos, 2 a 5, depois da ebulição voltar. Não pode deixá-las passar. Ficam secas, duras e sem gosto. Têm pois de ficar ligeiramente mal cozidas. Vigie a cozedura, provando-as. Logo a seguir ponha-as num coador (de lavar verduras, por exemplo) e passe-as debaixo da torneira de água fria até arrefecerem. Assim não vão além do ponto, tal como se faz para as massas, por exemplo.
Acompanhe-as com a seguinte maionese, de origem catalã:
Asse, no forno, uma cabeça de alhos inteira até ficar mole. Separe os dentes e pele-os. No copo de fazer batidos, deite um ovo inteiro, sal e os dentes de alho já frios. Ligue o copo e bata até os alhos ficarem desfeitos. Depois vá acrescentando óleo sem sabor (de amendoim, de milho, de girassol, por esta ordem na preferência). A maionese vai espessando, e tanto que as lâminas do copo começam a trabalhar em falso, formando uma bolha de ar no fundo. Nessa altura, e sempre que suceda, pára de bater e remove o ar com a ajuda de uma colher ou espátula. No fim, corrige de sal. Não acrescenta rigorosamente mais nada à maionese.
Sirva as gambas com a maionese, que é uma delícia e surpreendentemente delicada. Foi a melhor ligação de gambas que experimentei com este tipo de molho. Se acompanhar as gambas com tostas simples, ainda melhor (ninguém me paga a publicidade: entre todas as que conheço, gosto mais destas e são portuguesas).
Etiquetas: De outros - Peixe e Marisco
2 Comments:
essas gambas , não serão a mesma coisa que o fantástico "camarão de Monte Gordo" ?
Se não são as mesmas, devem ser primas :) Comi as de lá, as de cá não.
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